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Somos Três

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Gravação na rua, coisas que sentimos falta do Brasil e um pouco sobre Portugal | Somos Três | E06S01

por Fabiano de Llano

 


Oi pessoas, tudo bem?
No programa de hoje vamos falar sobre o que sentimos falta do Brasil e um pouco mais sobre Portugal. Alguns costumes, programação de televisão, serviços…
A gravação foi feita no Parque Verde do Mondego, um local bem tranquilo aqui de Coimbra, mas que, neste dia, estava um pouco agitado. Curioso? Assista e preste atenção aos detalhes.
Esperamos que gostem, curtam, compartilhem e se inscrevam.

Equipe Somos Três.

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Fabiano de Llano

Social media de um grupo de comunicação, que envolve televisão, rádios e sites. É formando de Gastronomia e Alta Cozinha e já cursou faculdade de Estudos Sociais, quando chegou a ser professor de história e trabalhou no setor de comunicação de museus, onde adquiriu o gosto pelo trabalho de imprensa e fotografia, chegando a ser o responsável por algumas exposições, mas é completamente ligado a assuntos de tecnologia e entretenimento. Tem como hobbies filmes, livros, bonecos e tudo mais voltado a cultura nerd. Além, é claro, de ser apaixonado pela esposa, filha e culinária.
Se você perguntar para o Fabiano o que ele vai fazer amanhã, ele com certeza não saberá a resposta.

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Publicado em Vídeos | Tags: Antônia, Antônia de Llano, Brasil, camiseta, churrasco, Coimbra, coisas, comida, Compras, cultura, Daniele, Daniele de Llano, disco voador, estrangeiros, externa, Fabiano, Fabiano de Llano, família, feijão, figurino, gaúcho, gravação na rua, jornais, leite de coco, marmita, Mondego, novela, ovni, país, Pampa, panela de pressão, parmesão, Parque Verde, Parque Verde do Mondego, placas, Porto Alegre, Portugal, preços, programação, programas, qualidade de vida, queijo, Roupas, sair do Brasil, salsicha, salsicha alemã, sentimos falta, Somos Três, super queijo, telejornais, televisão, TV Pampa, vestimenta, viagem, viajar, vida | Deixe um comentário |

O barato de ser criança

por Fabiano de Llano




baratosercrianca

Ontem a Antônia ganhou alguns brinquedos novos. Nada tecnológico, ao contrário, coisas bem lúdicas, que visam o desenvolvimento.
Uma mesinha para desenhos, com cartões de figuras e alfabeto, um carrinho de madeira, com peças de encaixar, um tabuleiro de doces de madeira, também com peças de encaixar e combinar, e um conjunto de bichinhos para a hora do banho.

Tabuleiro com doces de madeira para encaixar e combinar
Tabuleiro com doces de madeira para encaixar e combinar
Prateleira do supermercado com brinquedos educativos
Prateleira do supermercado com brinquedos educativos
Mesa para desenhos com cartões de figuras e alfabeto
Mesa para desenhos com cartões de figuras e alfabeto
Antônia adorou os presentes
Antônia adorou os presentes
Conjunto de bichinhos para banheira
Conjunto de bichinhos para banheira
Carrinho de madeira com peças de encaixar
Carrinho de madeira com peças de encaixar

Não gosto de ficar fazendo comparações, não é este o nosso foco, mas como esta viagem está nos sendo um maravilhoso momento de descobertas e o nosso foco com o Somos Três é a experiência, acabamos por fazer comparações entre o Brasil e onde estamos atualmente, Portugal.
O que mais nos encantou nestes brinquedos, além seus benefícios para o desenvolvimento da Antônia, foi o custo total. Custaram pouco mais de 30 euros.
E o que isso tem de comparativo em relação ao Brasil? Exatamente a questão do custo e o reflexo disso no desenvolvimento das crianças e no papel delas como futuros adultos na sociedade.
Depois que a Antônia saiu da fase do “berço e colo” e entrou na fase do “me locomovo sozinha”, a nossa preocupação passou a ser o que fazer para ela se envolver, se distrair, aprender. O problema que passamos a encontrar? O custo dos brinquedos educativos.
Se você está no Brasil, tem filho pequeno e se preocupa com o desenvolvimento dele, sabe muito bem a dor que é entrar numa loja de brinquedos, escolher algo educativo, de madeira, por exemplo, e pagar. A desculpa que nos dão é que por ser madeira, o produto é artesanal. E por ser artesanal, é caro.

Não sei onde. Algo artesanal é praticamente único mas, nas lojas, vemos caixas e caixas do mesmo brinquedo. Sabemos que saiu de uma linha de produção. Mas o custo, é estratosférico.
Nos acostumamos a ver o plástico como algo de menor qualidade e aceitamos a madeira como algo de melhor qualidade. Tem suas verdades, mas também tem suas mentiras.
Tem muito brinquedo de plástico, com elementos de última geração, que tornam o produto quase inquebrável. Enquanto tem muita madeira que se deteriora rápido e solta farpas/felpas tornando o brinquedo totalmente desaconselhável para os pequenos.
Enfim, o fato é que se tornou regra: é plástico? É barato. É madeira? Vai ser caro.
A outra regra que se passou a ter foi: é educativo? Tem que ser de madeira (tecido, vidro), logo mais caro ainda. Não é educativo? É de plástico e tem que ser super barato.
Ok, admito, não sou especialista em educação infantil e muito menos em análise de materiais utilizados na indústria de brinquedos. A minha experiência é de quem já foi criança e se preocupa com o crescimento da filha pequena que tem.
Aqui, em Portugal, ao contrário (pelo menos tem sido a nossa experiência nas lojas de brinquedos). Os educativos são os mais baratos, independentemente do material empregado na sua confecção.
Quem já não ouviu a expressão “brinquedo de gente rica” ou “por isso que o filho de quem tem dinheiro consegue se dar bem na vida”?
Calma, não vou entrar em discurso de classes. Esquece, sou totalmente contra esse tipo de idealismo.
O que estou me referindo é que, com brinquedos educativos mais caros que brinquedos comuns, invariavelmente estamos mantendo um certo afastamento de determinadas crianças daquele que é um dos princípios mais básicos: a educação.
A criança que tem acesso a brinquedos que estimulam a mente, a criatividade, a curiosidade, a lógica, etc, tem, comprovadamente, um desempenho melhor quando adulta. Brincar é nos preparar para o mundo. Brincar é a forma de dizer para a criança como o mundo funciona.
Quando estava no Brasil, eu achava normal um quebra cabeça de madeira custar quase 100 reais. Achava normal um livro de algodão, com figura de bichinhos, custar mais de 30 reais. Achava normal uma cozinha de plástico custar mais de 400 reais. Assim como achava normal uma simples boneca custar 20 reais, um disparador de bolhas custar 10 reais, celular de brinquedo custar 15 reais. Essa era a minha realidade, ou melhor, a de todos. Repararam na diferença de preço entre os brinquedos com finalidade educativa e o preço dos brinquedos que são somente para brincar?

Quando eu questionava alguma coisa em relação ao futuro de alguma criança, eu achava que educação era o que vem da família e é complementada na escola. Então também defendia o discurso simplista de “invistam na educação”, “10% do PIB para educação”, etc. Mas não, educação é um conjunto de coisas, entre elas, os brinquedos.
Aqui, como a minha esposa já comentou em outro texto (clique aqui), tudo é pensado na inclusão dos pequenos. Desde a praça de alimentação do shopping com um espaço exclusivo para as famílias, até um museu a céu aberto com construções em miniaturas para que as crianças possam explorar as diferentes culturas do mundo.
No Brasil, é proibido ter comercial de brinquedo na programação aberta das televisões. O que aconteceu com isso? As emissoras perderam os anunciantes de brinquedos e simplesmente tiraram os programas infantis do ar. Se você quer que seu filho assista a um desenho, tem que ter TV a Cabo.
Aqui os comerciais não só são permitidos, como muitas coisas nos intervalos estão com caracteres em inglês. No Brasil tudo tem que ser traduzido.
Ontem, no mesmo corredor do supermercado que compramos os brinquedos citados no início da postagem, tinha brinquedos como telescópio por 40 euros, microscópio por 15, tubos de ensaio por 10, brinquedos de química por 20, kits para montar um brinquedo com captação de luz solar por 10, energia eólica também por 10, observador de insetos por 3…ou seja, tudo com preços acessíveis para os país que querem investir nos pimpolhos.
Enfim, esse texto talvez não tenha muito sentido e seja só um aglomerado de informações soltas. O que eu sei é que com a experiência que estamos tendo aqui, podemos ver claramente a distância que separa o desenvolvimento das crianças de países mais avançados, do desenvolvimento das crianças que temos no Brasil.
Quando eu era pequeno, lá na década de 80, o lema do país era “as crianças são o futuro Brasil”. Hoje, em 2015, que estou neste futuro, o lema do país é “criança tem que ser julgada como adulto”.
Alguma coisa está errada… brincar tem que ser um barato. Em todos os sentidos.




Fabiano de Llano

Social media de um grupo de comunicação, que envolve televisão, rádios e sites. É formando de Gastronomia e Alta Cozinha e já cursou faculdade de Estudos Sociais, quando chegou a ser professor de história e trabalhou no setor de comunicação de museus, onde adquiriu o gosto pelo trabalho de imprensa e fotografia, chegando a ser o responsável por algumas exposições, mas é completamente ligado a assuntos de tecnologia e entretenimento. Tem como hobbies filmes, livros, bonecos e tudo mais voltado a cultura nerd. Além, é claro, de ser apaixonado pela esposa, filha e culinária.
Se você perguntar para o Fabiano o que ele vai fazer amanhã, ele com certeza não saberá a resposta.

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Publicado em Casa e Família, Devaneios | Tags: Antônia, Antônia de Llano, barato, baratos, Brasil, brincar, brinquedos, Coimbra, criança, crianças, custo, Daniele, Daniele de Llano, dinheiro, economia, educação, escola, euro, euros, Fabiano, Fabiano de Llano, família, futuro, infância, madeira, passado, plástico, Portugal, preços, presente, qualidade de vida, quebra cabeça, reais, real, Somos Três, supermercados, valor, vida | Deixe um comentário |

Um euro, é um euro…nem sempre.

por Fabiano de Llano




umeuroeumeurodestaque

Essa frase me foi dita por um policial, aqui em Coimbra, e ela demonstra claramente a diferença de pensamento, ou melhor, de educação econômica que existe entre um brasileiro e um português (ou qualquer outra nacionalidade financeiramente mais educada que a brasileira).

Isso aconteceu na primeira vez que acabou o nosso gás. Aqui, em Portugal, como comentado no nosso vídeo de custo de vida (clique aqui para assistí-lo), existem dois tipos de fornecimento de gás, o gás natural, que é encanado e distribuído diretamente nas residências, e o gás de botija, o nosso tradicional botijão, que é vendido em postos autorizados ou entregue em casa por um caminhão.

Retomando, então, o assunto do post. Como era a primeira vez que isso acontecia, eu não fazia a menor ideia de como proceder (ok, eu sei trocar um gás e sei que tem que comprar ehehe). Então baseado nas informações do Roberto Leal, o senhor que nos ajudou com a instalação de nosso esquentar logo que chegamos, eu sabia que tinha uma venda autorizada aqui perto de casa.

Então peguei a botija e fui. De fato a revenda é bem perto de onde moramos. Chegando lá, conversando com o dono (brasileiro, mas se mudou para Portugal com menos de 1 ano) ele informou que eu poderia pedir em casa ou sempre comprar com ele. A diferença ficaria em 1 euro. Ou seja, com ele, eu pago 24,74€, entregando em casa, 25,74€. Eu pensei, “1 euro de diferença, na próxima vez pedirei em casa”.

Saindo da revenda, passo por um policial que me pergunta “peço desculpas (os portugueses sempre pedem), mas posso lhe perguntar se isso é muito pesado?”, eu falei para ele “nem um pouco, os do Brasil sim são pesados, são de ferro. Esse aqui é um plástico”. E ofereci para ele testar o peso da botija.

Conversando com esse policial, fiquei sabendo do gás natural, que podemos associar ele com a conta de luz, etc. Todas aquelas informações que colocamos no vídeo de custo de vida em Coimbra.

Dai ele me perguntou “e tem muita diferença entre buscar e entregar em casa? Peço desculpas pela pergunta, é que faz mais de anos que tenho gás natural, então não percebo a situação”.

Falei para ele, com todo a certeza “não, apenas 1 euro…” nem terminei de falar que na próxima vez pediria em casa e ele me interrompeu “é, 1 euro, é 1 euro”.

Sabe quando você está distraído, alguém fala algo e você fica com cara de “idiota” tentando entender o que a pessoa falou? Então, a pessoa com cara de idiota era eu.

Então o policial continuou “se você avaliar a quantidade de pessoas que dependem do gás de botija, considerar que essa garrafa é exclusiva desta marca e somar todos os 1 euros que eles ganham a mais com a entrega, verá que eles estão abusando do preço”.

Desta vez que não estava com cara de idiota, eu estava que nem criança na hora do recreio que acabou de levar um tapa na orelha.

Conseguiram perceber (entender, o português não entende, ele percebe) a diferença?

O nosso pensamento, brasileiro, é sempre o de avaliar o quanto aquilo irá nos custar. Enquanto o do português é avaliar o quanto aquilo vale.

Para nós, brasileiros, 1 euro, é apenas 1 euro. Assim como 1 real, é apenas 1 real. Nós temos uma tremenda dificuldade de enxergar os números soltos. Sério, acho que nas nossas aulas de matemática prestamos atenção somente nos “conjuntos”. Tudo para o brasileiro é arredondado. Se é 1, é dinheiro de pinga. Se é 10, já pensamos melhor. Se for 100, por favor, me dê 10 coisas de 1 real e ficarei feliz. Nós simplesmente não damos bolas para valores pequenos ou quebrados.

Para os portugueses, não. Eles não pensam no quanto aquilo irá custar no bolso, mas sim se aquilo vale aquele valor.

“Mas Fabiano, porque está puxando esse assunto agora?”

Essa semana eu publiquei um texto (Portugal em crise? Será?) que, além da grande repercussão, sem querer veio complementar essa percepção. Percepção que eu já havia tido na época do fato do gás com o policial, e agora com a reação de alguns em relação ao texto da crise.




O brasileiro, convenhamos, sempre dá um jeito de ganhar dinheiro. Claro, nem sempre resulta em grandes quantias, mas como diz o ditado “de grão em grão, a galinha enche o papo”. E da mesma forma que conseguimos ganhar, damos um jeito de gastar. O brasileiro não tem a cultura do guardar ou fazer valer aquilo que ganha.

Somos os reis do crediário. Não é atoa que os bancos e operadoras de cartões adoram o Brasil, é o local que mais dinheiro virtual circula no mundo. Virtual porque se o brasileiro não tem o dinheiro para gastar, ele vai dar jeito de utilizar alguma linha de crédito. É incrível o que conseguimos fazer com um salário mínimo, por exemplo.

Duvida? Quantos conhecidos você tem que não devem duas, três, quatro vezes o valor do que ganham de salário? E não estou falando dos juros. Estou falando de linha de crédito. Se a pessoa tem vencimentos de 500 reais, ela consegue, tranquilamente, uns 2000 de linha de crédito entre cheque especial, cartão de crédito, crediário em loja, cartão de supermercado, etc. Isso sem falar no milagre do parcelamento.

E o contrário é com os portugueses. Cada centavo (cêntimo) tem seu valor. Tente pagar o café, sumo de laranja e pastel de nata que custou 2,10€ e puxar somente uma nota de 2€, olhar, com cara de cachorro na chuva, para o atendente da cafeteria e falar “posso ficar devendo 0,10€?”. Eu não quero nem estar perto para ouvir a resposta dele.

E ele não está errado. Se ele for perdoar os 0,10€ de todos os clientes que atende durante o dia, melhor subir o preço logo para 3€ do que ficar dependendo das pessoas terem moedas trocadas. Prejuízo não é com eles.

E o mesmo também é para o consumidor português. Tente abrir um cafeteria e cobrar 3€ pelo café, sumo de laranja e pastel de nata. Você não vai ter clientes. Os portugueses simplesmente sabem que isso não vale 3€. Simples assim.

Aqui não existe nem 10% de toda a linha de crédito existente no Brasil. Praticamente tudo se baseia no “à vista”. Se não tem o dinheiro para comprar tal item, junte e volta mais tarde. Não tem mistério.

Claro, isso não é só aqui, em vários países isso se repete. Acredito que seja até por isso que muitos países quando entram em crise, o sinal vermelho acenda rápido, pois todos seguram o dinheiro e tiram ele de circulação. No Brasil, por mais que as pessoas viessem avisando há mais de um ano sobre a atual situação (lembra pai, quando eu falava lá no final de 2013 que a bomba iria estourar em 2015?), como o volume virtual circulando é muito grande, as pessoas demoraram a apertar o cinto. Aliás, elas não apertaram. O crédito é que deixou de existir.

Mas é isso, esse texto não tem nada de muito profundo, é apenas uma observação que fiz em relação a esse comportamento por aqui. Claro, também fica a dica para os que querem investir em Portugal (o que teve de brasileiros falando em investir em Portugal depois do último texto…), até tem mercado para investimento. Só avaliem bem o negócio que pretendem abrir por aqui. Tem muita coisa que faz sucesso no Brasil, mas que aqui não daria certo. Simplesmente porque o estilo de vida é outro, assim como o ritmo. Então desista da ideia se acha que o português irá se atirar nos seus produtos. Ele vai avaliar muito bem se aquilo vale a pena ser comprado.

Um exemplo bem específico aqui de Coimbra: quase não existe delivery (tele-entrega). O que faz sucesso aqui é o take-away (pegue e leve), que é aquele que você liga ou passa no estabelecimento, pega o pedido e vai comer em outro lugar. A questão é muito simples, aqui tudo é perto. Sem contar que o preço das comidas é muito baixo, ou seja, não compensa nem para o dono ter um sistema de entrega, nem para o cliente pagar a taxa da entrega.

Quer investir em Portugal e teve uma ideia? Volte com ela para o caderno de anotações e repense ela várias e várias vezes. Você terá sucesso, mas precisará de um bom diferencial, principalmente se este diferencial for o preço.

Afinal, um euro, é um euro.




Fabiano de Llano

Social media de um grupo de comunicação, que envolve televisão, rádios e sites. É formando de Gastronomia e Alta Cozinha e já cursou faculdade de Estudos Sociais, quando chegou a ser professor de história e trabalhou no setor de comunicação de museus, onde adquiriu o gosto pelo trabalho de imprensa e fotografia, chegando a ser o responsável por algumas exposições, mas é completamente ligado a assuntos de tecnologia e entretenimento. Tem como hobbies filmes, livros, bonecos e tudo mais voltado a cultura nerd. Além, é claro, de ser apaixonado pela esposa, filha e culinária.
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Portugal em crise? Será?

por Fabiano de Llano




portugalemcrise

Eu já tinha ouvido falar e duvidei. Desde que cheguei, eu passei a observar e comecei a mudar de ideia. Mas foi chegar o mês de agosto para eu ter certeza. Se voltássemos 600 anos, os portugueses de antigamente teriam muito o que ensinar para os portugueses de agora.

Sério, eles devem se revirar nos túmulos toda vez que alguém fala que Portugal está em crise.

O país tem alta taxa de desemprego? Tem.
O país paga baixos salários? Paga.
A população está envelhecendo e os jovens fugindo para outros países? Sim.
Então Portugal está em crise? Segundo as estatísticas, sim. Segundo o que vejo, não. Segundo o que acontece em Coimbra, os portugueses é que estão se colocando na crise.

Calma amigos, principalmente os portugueses. Não estou falando da população, nem nada. Ao contrário, tudo o que tenho falado de positivo sobre o país que está nos abrigando eu reafirmo e defendo. Quem dera o Brasil poder aprender com Portugal.

Só uma coisa que vem me grilando e eu acredito que Portugal poderia aprender com os brasileiros, principalmente os empresários brasileiros.

Loja fechada, disponível para arrendamento.

Loja fechada, disponível para arrendamento.

Primeiramente, vamos situar, estou em Coimbra. Não posso falar pelo restante do país, mas segundo informações de conhecidos, não é muito diferente. Então vamos lá:

– Comércio local não conta com grandes redes. Tudo pertence a famílias e elas mesmas operam as lojas. Isso pode ser muito bacana e é o sonho de muitos, ter uma loja para chamar de sua e trabalhar com a família. O problema disso? É que as famílias também são donas dos imóveis em que operam as lojas, ou seja, dificilmente quando isso ocorre, as famílias pensam em lucro. Elas ficam satisfeitas apenas em ter com o que sobreviver. Prova disso? Quando você está locando (arrendando) um espaço, você tem uma meta: o pagamento do aluguel (renda). Os empresários automaticamente fazem por merecer o dinheiro que entra. Atendem bem os clientes, pensam em produtos diferenciados, prezam uma boa apresentação, limpeza, enfim, tudo o que possa fazer o cliente retornar depois da primeira compra.



Loja fechada, disponível para arrendamento.

Loja fechada, disponível para arrendamento.

Aqui em Coimbra acontece exatamente o contrário. Não é raro você entrar numa loja e o atendente, normalmente um senhor ou senhora de mais de 60 anos, estar sentando no fundo da loja e lá permanecer até o cliente se dirigir a ele e dizer que quer ser atendido. Nada contra pessoas de idade trabalharem. Meus país já passaram dos 60 anos, estão aposentados e continuam trabalhando. Aliás, experiência conta muito. Eu mesmo, quando chefiava equipes lá na emissora de televisão que eu trabalhava em Porto Alegre, o meu primeiro requisito para contratação era de pessoas mais velhas (experientes) e, de preferência, que tivessem famílias. Você jamais vai encontrar algumas responsabilidades em jovens. Esqueça.
Mas voltando ao tema. O padrão de atendimento nas lojas aqui em Coimbra é esse. Ou os atendentes estão sentados, no telefone, com os filhos no balcão (isso quando uma grade não está na porta evitando que o filho saia na calçada, o que automaticamente assusta o cliente, pois não sabe se o estabelecimento está funcionando ou não), ou então simplesmente ficam parados. Dificilmente você será recebido por um bom dia, um sorriso, nem nada. Você, cliente, entra, mexe nos produtos, lê as embalagens, olha as etiquetas de preço e, se quiser comprar, pega o produto e leva ao caixa. Lá o atendente, com a certeza da venda, vai sorrir, cumprimentar, perguntar se quer um saco (aqui as sacolas são vendidas a parte, isso está na lei e eu apoio) e se o recibo é com o contribuinte (NIF).

Loja fechada, disponível para arrendamento.

Loja fechada, disponível para arrendamento.

Se tem alguma duvida, esqueça, dificilmente terá a resposta. Dia desses minha esposa estava em busca de uma bolsa, entrou na loja, achou o modelo que queria, perguntou para a atendente se tinha o mesmo modelo, mas em tamanho menor, e recebeu como resposta um “se tivesse, estava exposto”. Resumindo, a atendente, que com toda a certeza do mundo também era a dona, nem se preocupou em oferecer outro produto semelhante, aliás, nem se levantou de onde estava sentada. No Brasil, ou aqui mesmo, quando entramos numa loja que não é operada pelos donos, o atendimento é outro. Claramente a pessoa tem o interesse na venda, pois ela sabe que vai ganhar a comissão ou mesmo vai ter o lucro. O que não acontece com 80% das lojas que existem em Coimbra, pois elas pertencem as famílias que são donas destes locais. Logo elas estão interessadas apenas em pagar a conta da luz, água, demais impostos e sobrar para comprar a janta.

Loja fechada, disponível para arrendamento.

Loja fechada, disponível para arrendamento.

– Hora de fechar, é hora de fechar, inclusive no almoço. Esse é outro problema da Coimbra atual e que eu acredito também acontecer no restante do país. Como a maior parte do comércio está nas mãos das famílias, elas trabalham exatamente aquilo que devem trabalhar, ou seja, 8 horas por dia. Nada contra, não quero ninguém fazendo mais do que a jornada normal. Eu passei anos trabalhando mais de 12h, 14h por dia para os outros e as únicas coisas que ganhei foram gastrite e enxaqueca.
Mas então do que estou reclamando? Na cidade não existem apenas lojas, existem escritórios, hotéis e tudo o mais que existe numa cidade normal. Quais são as horas que essas pessoas mais fazem movimentação no comércio? Na hora do almoço e depois do expediente. Só que aqui em Coimbra o comércio fecha nestes horários. Se você está no horário de almoço do seu escritório e pensa em passar na Praça do Comércio e comprar um jogo de lençóis para vestir a cama da casa que recém se mudou, esqueça, as lojas da Praça do Comércio, em sua maioria, estarão fechadas para o almoço. Você sai no final do dia do seu serviço e pensa então que vai comprar um sapato para ir naquela janta, esqueça. As lojas fecham todas as 19h. Aliás, fechar é até muito simpático. Eles encerram de vez. Parece que a cidade vai ser atacada por uma horda de espíritos malignos e quem tiver com a loja aberta depois das 19h será carregado para o além.



Loja fechando, disponível para arrendamento.

Loja fechando, disponível para arrendamento.

Logo que chegamos em Coimbra fomos numa loja infantil comprar uma caminha para a Antônia. Chegamos na loja eram 11h50. Fomos atendidos rapidamente (minha esposa conta parte deste atendimento neste post, clique aqui, onde a atendendo foi super honesta com os preços) e quando falamos que queríamos ver modelos de cama, a atendente, provavelmente a dona, falou “vocês vão mesmo comprar ou apenas olhar? Pergunto porque vamos fechar para o almoço e é melhor vocês voltarem depois das 15h”.
Sim, isso mesmo. Das 12h às 15h aquela loja estaria fechada para o almoço. Onde, no mundo, uma loja se dá ao luxo de correr com clientes só porque os donos querem almoçar? Em nenhum lugar, pois com certeza o cliente sai dali e vai na loja ao lado. Mas aqui, em Coimbra, como a loja do lado também fecha para o almoço, ninguém liga em perder o cliente. Aliás, esqueça o principio básico de administração: o cliente ter razão. Tente argumentar com os atendentes de lojas familiares para você ver que o cliente apenas não tem razão, como é um ignorante por não saber respeitar o horário de funcionamento daquele estabelecimento.

Loja fechada, disponível para arrendamento.

Loja fechada, disponível para arrendamento.

– Como as lojas são familiares e trabalham apenas o necessário, eles não contratam. Exatamente isso. Se você parar para conversar com os donos destas lojas familiares, todos serão unanimes em dizer que a crise está forte, que as vendas estão caindo, que o governo não está agindo corretamente e baixa a cabeça para as medidas de austeridade da união europeia, que os jovens, incluindo os filhos deles, sairam do país para tentar emprego, pois esta difícil arrumar trabalho em Portugal. Principalmente em Coimbra.
Pessoal, não tem emprego porque vocês não contratam. Vocês não contratam, porque não tem lucro. Vocês não tem lucro, porque perdem clientes. Perdem clientes, porque não atendem bem.
A regra de mercado é bem simples. O dinheiro tem que circular. E qual a melhor forma do dinheiro circular? O comércio.

Loja fechada, disponível para arrendamento.

Loja fechada, disponível para arrendamento.

Onde alguns de vocês contratarem, no mínimo, um funcionário, podem abrir mais de 8 horas por dia, sem fechar ao meio dia. Esse funcionário vai ter dinheiro, vai ter necessidades e vai em busca de outras lojas gastar esse dinheiro. Na outra loja, onde tem um funcionário contratado, ele vai atender bem porque precisa da comissão da venda. Como ele atende bem, os clientes voltam. Os clientes voltando, o dono tem lucro. Com lucro, ele pode abrir outras lojas, ter mais funcionários, ter produtos diferenciados, enfim, é uma bola de neve.

– Deixar a loja na mão de um funcionário, requer confiança. E confiança, só temos na família. Sim, isso mesmo. Aqui na baixa de Coimbra tem um café que eu e minha esposa vamos quase todos os dias tomar o nosso pequeno almoço (café da manhã). Terça-feira, quando estivemos lá, na hora que fui pagar a conta no caixa, tinha uma placa dizendo que o café estará fechado a partir do dia 14 até o final do mês. Retornando o funcionamento somente em setembro. Brinquei com a funcionária do café “nossa, o que será de nossas vidas sem o nosso pequeno almoço?”. Ao que ela respondeu “eu sei e peço desculpas, mas isso ocorre todos os anos, pois os donos não gostam de deixar a cafeteria nas mãos dos funcionários”.

Loja entrando de férias em pleno movimento de turistas.

Loja entrando de férias em pleno movimento de turistas.

Resumindo, chega no mês de agosto, os donos das lojas fecham as lojas para poderem curtir férias. Nada contra. Afinal, trabalhou o ano inteiro, merece um descanso.
Mas gente, o mês de agosto também é o mês de férias na Europa. Todos os dias dúzias de autocarros (ônibus) chegam em Coimbra. Os hotéis da cidade ficam lotados. Você tropeça em italianos, alemães, holandeses, franceses, britânicos… Coimbra deveria levantar as mãos aos céus e agradecer aos deuses por ser uma cidade sem praia e ter esse movimento todo em pleno verão. Mas não. Inacreditavelmente Coimbra fecha suas portas.
Empresários portugueses, pelo amor de Deus. Vocês têm a solução de boa parte da crise, mas parece que não enxergam isso.

Outra loja de férias em pleno período de movimento na cidade.

Outra loja de férias em pleno período de movimento na cidade.

Um dos princípios básicos do empreendedorismo é o faro de oportunidade. Querem melhor oportunidade para ganhar dinheiro do que turistas com as carteiras recheadas de euros, loucos para gastar na cidade, e vocês, donos de lojas familiares, estão no Algarve? E se não bastasse, fecham as lojas porque não confiam nos funcionários, ou melhor, se quer os tem, pois vocês não contratam!

– A culpa também está nos chineses. Eles arruinaram o comércio local. Não meus amigos. Abram os olhos. Está brotando comércio chinês em tudo que é lugar de Portugal por uma simples questão: eles trabalham. Faça chuva, faça sol, seja janeiro, ou seja AGOSTO, eles estão trabalhando. E o melhor, contratando.
Sério, vocês deveriam agradecer aos chineses por ainda manterem o dinheiro circulando na cidade. Lembram mais acima, quando eu falei que o funcionário de um escritório que sai na hora do almoço para comprar lençol na Praça do Comercio encontrará a maioria das lojas fechadas? Então, as poucas que estarão abertas são dos chineses.

Jornais e correspondências se acumulando. A loja está fechada em pleno mês de movimento.

Jornais e correspondências se acumulando. A loja está fechada em pleno mês de movimento.

Os chineses só não tomaram conta de vez de Portugal por uma única falha: eles também atendem mal. Mal não, são péssimos em atendimento.
Mas empresários portugueses donos de lojas familiares, não fiquem felizes com isso. Como comentei, eles contratam. E os funcionários que eles contratam estão lá sorrindo e ajudando. Não raro, estão no corredor perguntando se precisa de ajuda para localizar algo. Ou seja, ou vocês empresários abrem os olhos, ou serão engolidos de vez.

Um exemplo bem engraçado é uma loja que existe aqui no Largo da Portagem. O Largo da Portagem para quem não conhece Coimbra, simplesmente é o ponto mais turístico da cidade depois da Universidade de Coimbra.
Todo o turista que cá vem, passa no Largo da Portagem para tomar um café ou tomar um gelado.
Em meio a todas as cafeterias, gelaterias, lojas de lembranças, etc, existe uma loja de eletrodomésticos.
Os donos são um casal de idosos. Como já comentei, nada contra a idade. O que me refiro aqui é exatamente a falta de faro do empresário português de Coimbra.

 




 

Agosto é o mês de férias na Europa. Aqui também. Inclusive para os donos das lojas que fecham o comércio em vez de aproveitarem o movimento.

Agosto é o mês de férias na Europa. Aqui também. Inclusive para os donos das lojas que fecham o comércio em vez de aproveitarem o movimento.

Quase todos os dias estou na Portagem passeando com a Antônia. O movimento desta loja é praticamente zero. Imagine o Pão de Açúcar, um dos lugares mais turísticos do Brasil, quiçá, do mundo. Imagine uma loja que venda cafeteira elétrica, maquina de costura, panela de pressão e ferro de passar em meio ao Pão de Açúcar. Imaginou? Então, essa é a loja que existe no meio do Largo da Portagem.
Milhares de clientes todos os dias circulando em todos os cafés e gelaterias que existem ao redor, um ou dois cliente apenas entram para comprar algo nesta loja de eletrodomésticos.
O que seria mais correto fazer? Mudar o ramo ou colocar o ponto para locação de outro empresário e assim ganhar dinheiro e ficar em casa descansando? São duas alternativas que pessoas de visão possuem. Mas os donos deste local não. Eles enxergam uma terceira alternativa que só faz sentido para eles. A de continuarem abertos na esperança que algum turista entre e compre algo. Pode ocorrer, não nego. Mas se esse é o objetivo, então fiquem abertos. Mas não, eles também fecham para almoço, a noite fecham às 19h, e nos finais de semana fecham ao meio dia de sábado e só reabrem na segunda-feira. Tem sentido nisso? Fechar exatamente quando tem movimento?

Grupo de turistas chegando em Coimbra. Mal sabem eles que muitas lojas estarão fechadas.

Grupo de turistas chegando em Coimbra. Mal sabem eles que muitas lojas estarão fechadas.

Enfim, finalizando para não ficar mais longo do que já está. Há 600 anos a Europa estava em crise. Os portugueses tomaram a frente, se lançaram ao mar e iniciaram algo que fez a Europa ser o carro chefe da economia mundial por séculos. Eles não estavam satisfeitos e foram em busca de uma solução.

Hoje, 600 anos depois, a Europa passa por nova crise. Portugal, junto com outros países está se reerguendo aos poucos deste tombo. A diferença é que os empresários de agora querem as melhoras. Mas em vez de fazerem o mesmo que os empresários de 600 anos atrás fizeram, quando financiaram e abraçaram as mudanças que permitiram as melhoras, não. Eles estão parados, sentados no fundo das suas lojas, de cara fechada e apontando o dedo para o cartaz que anuncia o horário de funcionamento. Se as melhoras não chegarem no horário certo, encontrarão as portas fechadas até às 15h. Isso se não for agosto, quando nem os empresários se encontram na cidade.

Praça 8 de maio repleta de turistas numa terça-feira. Imaginem isso no resto da semana e no final de semana. Os donos das lojas de Coimbra não imaginam o mesmo.

Praça 8 de maio repleta de turistas numa terça-feira. Imaginem isso no resto da semana e no final de semana. Os donos das lojas de Coimbra não imaginam o mesmo.




Fabiano de Llano

Social media de um grupo de comunicação, que envolve televisão, rádios e sites. É formando de Gastronomia e Alta Cozinha e já cursou faculdade de Estudos Sociais, quando chegou a ser professor de história e trabalhou no setor de comunicação de museus, onde adquiriu o gosto pelo trabalho de imprensa e fotografia, chegando a ser o responsável por algumas exposições, mas é completamente ligado a assuntos de tecnologia e entretenimento. Tem como hobbies filmes, livros, bonecos e tudo mais voltado a cultura nerd. Além, é claro, de ser apaixonado pela esposa, filha e culinária.
Se você perguntar para o Fabiano o que ele vai fazer amanhã, ele com certeza não saberá a resposta.

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Feira de Antiguidades e a busca das cortinas | Drops | Somos Três | E07S01

por Fabiano de Llano

 

Oi pessoas, como estão? Tudo bem?
No drops de hoje vamos conhecer uma feira de antiguidades, que ocorre todos os sábados, aqui em Coimbra, na antiga Praça do Comércio ou Praça Velha e também vamos continuar com a saga em busca da cortina.
Esperamos que gostem, curtam e compartilhem. Um grande abraço a todos.

Equipe Somos Três

Fabiano de Llano

Social media de um grupo de comunicação, que envolve televisão, rádios e sites. É formando de Gastronomia e Alta Cozinha e já cursou faculdade de Estudos Sociais, quando chegou a ser professor de história e trabalhou no setor de comunicação de museus, onde adquiriu o gosto pelo trabalho de imprensa e fotografia, chegando a ser o responsável por algumas exposições, mas é completamente ligado a assuntos de tecnologia e entretenimento. Tem como hobbies filmes, livros, bonecos e tudo mais voltado a cultura nerd. Além, é claro, de ser apaixonado pela esposa, filha e culinária.
Se você perguntar para o Fabiano o que ele vai fazer amanhã, ele com certeza não saberá a resposta.

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